terça-feira, 22 de novembro de 2011

Mortos Para o Mundo




Tudo o mesmo, leve-me embora
Estamos mortos para o mundo

A criança deu pensamento ao mundo do poeta
Deu conforto ao Caído
(Sincero, apaixonado)

Remanescendo, embora ainda não convidado
Tais palavras perfumaram minha alma
(Alma solitária, alma do Oceano)

Não são os monstros debaixo da cama
É o Homem na porta
Que te faz temer, que te faz chorar,
Faz-te chorar pela criança
Todas as guerras são travadas entre aqueles homens solitários
Sem armas, sem ferimentos

Eu não quero morrer como um homem sem cicatrizes
Uma alma solitária
(Diga me agora o que fazer)

Eu estudei o silêncio para aprender a música
Eu me juntei ao pecaminoso para recuperar a inocência

Rainha do paraíso, proteja-me
Em toda aquela tristeza
Pequeno menino, alegria tão preciosa,
Está morto para o mundo

Rainha do paraíso, carregue-me
Para longe de toda aquela dor
Tudo o mesmo, leve-me embora
Nós estamos mortos para o mundo

Morto, silencioso, constante
Ainda que sempre mudando
Minha visão favorita deste mundo

Assim como ele morreu, ele retornará para morrer novamente em mim
Tecendo o tecido, dando a luz à Criança do Século
Quem lhe deu a vida, não para o mundo, mas para mim
Inocência renascida mais uma vez

(...)

Estamos mortos para o mundo

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